Eduardo Freeland foi apresentado nesta quarta-feira como novo diretor de futebol do Bahia e explicou sua saída repentina do Botafogo. O dirigente havia recebido um convite de John Textor, novo investidor do Glorioso, para liderar um amplo processo de reestruturação nas categorias de base, depois que André Mazzuco foi contratado para sua função.
– Quando subo para o profissional, meu plano de carreira era continuar no profissional. O dono (Textor) chega, me faz uma proposta de mudança de cargo, eu analiso o cenário, entendo que o projeto poderia ser interessante, mas não fez muito sentido naquele momento para mim, porque meu plano de carreira era futebol profissional e o Bahia se abriu com o convite e entendi que faria sentido para vir para o Bahia – explicou.
– O clube lá (Botafogo) passa por uma transformação muito interessante, desejo muito sucesso, muita sorte, mas o que me foi proposto não fez muito sentido nesse momento, pelo meu plano de carreira e por entender que poderia contribuir ainda bastante. E o Bahia, quando se abre as portas, não tinha dúvida de que seria muito importante fazer parte desse processo – continuou.
O dirigente revelou ter se emocionado com a chegada ao Bahia e disse que já vinha conversando há alguns meses com a diretoria do Tricolor Baiano, que disputará este ano a Série B do Campeonato Brasileiro.
– Estou muito orgulhoso em estar sentado nessa cadeira, em conhecer hoje o CT Evaristo de Macedo. O Bahia é um clube que sempre admirei muito, que se reconstruiu de 2013 para cá e realmente é muito emocionante. Venho namorando essa possibilidade há algum tempo, recentemente vinha mantendo conversas com o presidente há alguns meses, sei da responsabilidade, sei que o caminho é muito tortuoso – disse.