Guilherme Santos fez bons jogos pelo Botafogo e não estava mal no primeiro tempo contra o Operário. Dialogando bem com Diego Gonçalves, contribuiu para alguns lances de perigo no jogo no Paraná. Mas errou com a sua postura após o apito final e a ida para o intervalo. Não sabemos ao certo o que houve, mas com certeza passou por algum tipo de provocação. O x da questão é que um jogador de 33 anos e com bagagem não pode cair nas armadilhas da Série B.
Enderson Moreira, com a cautela que nem merece críticas, tirou o jogador, queimando uma substituição. O treinador percebeu que corria o risco de um cartão vermelho porque o atleta estaria fora de controle. Mas isso não é atitude profissional.
Sair porque está fora de controle não é bom sinal

Já vimos treinadores sacarem atletas com cartão amarelo porque temem um vermelho em uma dividida ou jogada mais pesada. Mas porque o atleta está fora de controle não é normal. O caso é sim preocupante.
Guilherme Santos abre espaço assim para Jonathan, de 23 anos, dez anos mais novo, e que deixou no imaginário dos botafoguenses boas lembranças antes de ir para o futebol europeu. Quando estiver bem ele com certeza tem condições de assumir a posição.
Acredito que Guilherme pode ainda ser muito útil. Mas deve colocar a cabeça no lugar. Independentemente do que aconteça em campo, é preciso tranquilidade.