Vejo os que torcem contra vibrando com a sequência negativa do Botafogo. Natural. Não iam comemorar. Existe um tom de menosprezo na linha “vai entregar o título”. Entretanto o que mais me atrai a atenção é que o chamado desdém, que teoricamente viria acompanhado do desprezo, enche a boca dos rivais de uma só palavra: “Botafogo”. De Abel Ferreira a Renato Gaúcho, passando por Mario Celso Petraglia, todos falam do Glorioso. Dá uma brecha e lá vem eles com algo que se refira ao Alvinegro.
Mario Celso Petraglia que menospreza o valor da venda do Botafogo, agora diz que o time só briga na frente porque “encaixou o time, enquanto os outros jogavam três competições”. O Furacão vem jogando uma competição só há algumas semanas e pelo visto não tem conseguido grande coisa. É um baita clube, um exemplo de gestão e organização. E mesmo assim o Botafogo é assunto. Agora que fala em venda das ações, vamos ver por quanto vai negociar.
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No quesito técnico temos frases na semana de Abel Ferreira e Renato Gaúcho. A diferença na qualidade do discurso deixa visível porque Abel é Abel, multicampeão, e Renato é Renato, aquele que um dia disse que ia brincar no Brasileirão. O rapaz que dá coletivo no Grêmio está há quase cinco meses falando que o Botafogo está morrendo de medo de ver os gremistas no retrovisoer. Fala isso desde os 2 a 0 no Sul.
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Abel dá o tom da preocupação
Na outra linha Abel, bem mais inteligente, usa da boa malandragem para jogar pressão no Botafogo. Esse sabe usar as peças do xadrez e é perigoso. Trata-se de um treinador que vai conseguir tirar o máximo de seu time na reta final de Brasileirão. O Botafogo precisa sim ficar atento depois da eliminação palmeirense na Libertadores. Mas a vantagem de oito pontos para este rival é um peso importante que Lucio Flavio tem a seu favor.
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Claro que a postagem de hoje é leve, como pede um sábado pela manhã. Mas é gostoso ver todo mundo falando do Botafogo. E olha que o time não ganha há quatro jogos no Brasileirão. Imagina se tivesse vencido alguns desses jogos…
