Luís Castro vem escalando na maioria das vezes o que tem de melhor no Botafogo. Poupar quase todos os titulares vimos apenas em algumas ocasiões do Estadual, quando ainda não se tinha uma equipe definida, e no jogo de volta contra o Ypiranga, na Copa do Brasil. Apesar disso ele procura fazer um rodízio nos chamados pontas, os atacantes que jogam pelos lados. Júnior Santos, Luís Henrique, Víctor Sá e Gustavo Sauer se revezam. Sendo que o último muitas vezes foge desse rótulo e centraliza mais o jogo, pelas características. Mas quais são os pontos titulares do Botafogo?
O primeiro ponto neste aspecto é: Até que ponto vale este debate? Na verdade essa é uma discussão importante? Hoje temos quatro jogadores que de uma ou outra maneira se nivelam na regularidade. Todos dialogam bem com Tiquinho Soares. Talvez por isso formem um setor que dê a Luís Castro mais confiança para mexer.
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Também precisamos lembrar que são dois jogadores que mais correm e se cansam no esquema que o treinador português gosta de usar. Isso ficou visível nos jogos em que foram muito exigidos também na marcação, como diante do Bahia e no clássico contra o Flamengo. O desgaste leva ao rodízio.
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Quatro jogadores com méritos e defeitos
Outro fato que leva muitas vezes a se mexer é a regularidade. Víctor Sá, que vem crescendo nos últimos jogos, viveu altos e baixos. Luís Henrique vem voltando a mostrar serviço. Gustavo Sauer não consegue entregar sempre o mesmo futebol. Júnior Santos tem muita vontade, mas também não é alguém que possamos garantir sempre a eficiência. Saber usá-los da melhor maneira possível tem sido a tarefa de Luís Castro.
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Falamos então das necessidades do rodízio e dos motivos que levam a ele. Entretanto segue aberta a discussão sobre os donos da posição. E para você, torcedor, existem titulares absolutos nessas pontas? Se quiserem se arriscar fiquem à vontade, pois até agora eu ainda não cheguei a esta conclusão.
