A diretoria do Botafogo acena com a chegada de pelo menos quatro reforços para facilitar a vida do técnico Bruno Lazaroni. Se torna visível a cada dia a necessidade de contratar. O elenco não é dos maiores e falta qualidade em alguns setores. Mas é preciso critério na hora de contratar. Do contrário vamos precisar aguardar aquelas respostas que são quase padrão e que irritam. Coisas como: “Era muito barato, valeu o risco“.
Alguns jogadores do atual elenco mostram que não se enquadram no perfil que a torcida espera do Botafogo. E eles povoam o plantel dando a falsa impressão de que existem opções. Um exemplo é a lateral direita, sem solução há muito tempo. Kevin com todo o respeito quando muito poderá fazer uma dupla sertaneja com Kelvin, outro jogador que não deu certo em nenhum clube que passou recentemente. Claro que já sei que ele é barato. Antes que me lembrem disso.
Contratar não é encher elenco

A verdade é que não dá para contratar com o pensamento de encher o plantel. Pois quando se traz um jogador mediano apenas para fazer número é preciso lembrar que em algum momento ele vai precisar ser usado e pode comprometer todo o sistema.
A chegada de jogadores deve seguir o critério de quem pensou em Gustavo Scarpa. E não em quem sugeriu o Kelvin. Não estou defendendo o Scarpa como solução. Mas é neste perfil de nível, e daí para cima, que a diretoria precisa se espelhar.
Se realmente vai ao mercado em busca de quatro jogadores que faça com o pensamento de solucionar problemas. E não fazer economia contratando os baratos. Se não tem dinheiro para trazer quatro bons, que traga dois. A Matemática neste caso vai ser muito mais generosa com o Glorioso. No futebol os baratos costumam sair muito caro mais na frente. Inclusive com problemas trabalhistas. Juízo para a diretoria.