Durcesio Mello deixa o comando do Botafogo como talvez o maior presidente da história do clube. Da recente não há dúvidas. Se comprometeu com duas coisas quando assumiu: devolver o Glorioso para a elite do futebol nacional e conduzir o processo da SAF da melhor forma. Cumpriu ambas com louvor. Mas agora o desafio que lhe resta não depende de si. Trata-se de ter mais sorte do que outros grandes presidentes do Botafogo, que foram bem na gestão, mas fizeram sucessores de triste lembrança.
Durcesio Mello ajudou a eleger João Paulo Magalhães, que vai conduzir o Botafogo nos próximos anos. Em uma eleição longe de baixarias, ele superou o atual vice Vinícius Assumpção, que também vai deixar saudades quando sair. Que João Paulo possa ser um bom sucessor.
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Alguns ex-presidentes de grande sucesso foram substituídos por figuras de triste lembrança. Carlos Augusto Montenegro, por exemplo, deixou José Luiz Rolim em seu lugar. Rolim foi muito mal, apesar dos títulos do Campeonato Carioca de 1997 e do Rio-São Paulo de 1998. Após a perda da Copa do Brasil praticamente entregou os pontos e o Glorioso só não caiu porque o São Paulo errou na escalação de Sandro Hiroshi.
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Bebeto de Freitas não trabalhou pelo sucessor

Bebeto de Freitas, outro grande presidente recente, não trabalhou para eleger Mauricio Assumpção. Mas seu sucessor cometeu um grande erro estratégico ao sair do Ato Trabalhista, custando o rebaixamento de 2014. Se não fosse isso talvez Mauricio, já falecido, assim como Bebeto, tivesse tido uma gestão bem avaliada. No todo, ele não foi mal.
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Que Durcesio tenha um sucessor que possa ajudar o Botafogo como ele ajudou. Se não atrapalhar a SAF já será de grande ajuda. O Botafogo de hoje não comporta mais dirigentes ruins e não vai mais tolerar erros como de um passado recente. O clube amadureceu e isso ótimo. Que João Paulo tenha sucesso.