Tem sido muito engraçado ver o desespero como alguns rivais levaram a janela de transferências do Botafogo. A goleada de 4 a 1 sobre o Flamengo fez estourar uma série de reportagens contra John Textor. A eliminação do Palmeiras na Copa Libertadores intensificou o projeto. Por fim, o anúncio de Alex Telles gerou uma irritação generalizada. Algo como “a situação está fugindo de controle“, termo utilizado inclusive por dois presidentes de clubes. Se tentam atirar no Botafogo, os rivais não estão sabendo como fazer. Miram, mandam balas, mas nenhuma atinge o alvo.
Primeiro veio a discussão sobre fair play financeiro. Alguém deve ter avisado que se o assunto crescesse seria pior para os rivais. Falei sobre isso durante a semana. Com a capacidade de Textor atrair mercado e patrocinadores por conta de ser uma rede de clubes, os adversários do Botafogo dariam um tiro no pé.
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Aí veio outro sinal de desespero, discutir o modelo em que um dono possui vários clubes. Afinal de contas, isso é ilegal, imoral e engorda. Vários dirigentes começaram a bombardear o assunto. Mas faltou entender que este tema requer níveis maiores de discussão, como Fifa, Uefa e Conmebol, por exemplo.
‘Não é por causa do Botafogo, mas…’

Tentar encontrar um jeito de burlar o sistema geral e criar impedimentos para o Botafogo contratar deverão surgir nos próximos dias. Principalmente de quem se acostumou a mandar no futebol brasileiro e vem sendo obrigado agora a mostrar competência.
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O mais engraçado de tudo é ver esses dirigentes rivais, com a cara mais lavada do mundo, fazerem tom de pessoas sérias e iniciarem o discurso sempre da seguinte forma: “Não é por causa do Botafogo, mas…”. Isso não tem preço.