Time do Botafogo contra o Ypiranga nos mostra algo sobre a SAF

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Time do Botafogo contra o Ypiranga nos mostra algo sobre a SAF
Vitor Silva/Botafogo

Agora em uma escala menor. Mas quando o Botafogo estava com resultados ruins, no começo do ano, era comum ouvir de torcedores coisas como: “Para fazer isso não preciso de SAF”. Ou então: “Dava para mopntar esse time sem a SAF”. Entendia quem reclamava da permanência de Luís Castro. Confesso que acredito que era para o Alvinegro estar melhor depois de um ano de trabalho. Apesar disso o português vem calando os críticos. Mas questionar que a SAF é a solução do clube para mim não faz muito sentido. O time do Botafogo contra o Ypiranga nos mostra algo importante sobre a SAF.

Vamos analisar o time que foi a campo levando em conta que era o reserva. Tiro daí Lucas Perri, titular absoluto, e Tchê Tchê, que vem participando de um rodízio porque se desgastou muito na temporada. Foi o jogador que mais se sacrificou pelo time em 2023, principalmente quando Castro ainda buscava algumas soluções.

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Ainda seguindo na análise, os dois destaques do time reserva foram Gustavo Sauer e Luís Henrique. Se o Botafogo não tivesse uma SAF não teria esses dois jogadores em seu time considerado B. Vale lembrar que o Botafogo sem esse suporte vendeu Luís Henrique e não teria condições de “repatriá-lo”.

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Seguindo nessa linha o time reserva não teria condições de contar com Luis Segovia, apontado como um dos melhores jogadores da última Copa Sul-Americana. Não teria Marlon Freitas, um dos destaques em sua posição na temporada passada do futebol nacional.

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Os titulares estariam no Botafogo?

Saue não teria enfrentado o Ypiranga sem a SAF c- Foto: Vitor Silva/Botafogo

Ouso dizer que o criticado Daniel Borges seria titular, como era antes da SAF, e que garotos como Hugo, Raí e Matheus Nascimento já teriam sido negociados em troca de duas paçocas e uma bananada.

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Agora, se eu perguntar sobre o time titular a coisa piora para quem questiona a SAF. Nesse cenário o Alvinegro jamais contariua com nomes como Víctor Cuesta, Adryelson, Marçal, Tchê Tchê, Lucas Fernandes, Eduardo e Tiquinho Soares.

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Ninguém aqui está falando que o trabalho de John Textor é perfeito ou que a SAF não cometeu erros. Mas questionar isso como a solução do clube não me parece um bom caminho. Afinal de contas, o time do Botafogo contra o Ypiranga nos mostrou algo importante sobre a SAF.

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