Desde terça-feira que as informações do jogo entre Botafogo e Campinense estão dividindo o protagonismo no clube com a notícia de que o He-Man é o alvo do Glorioso para o comando do ataque. O problema de Rafael Moura no Botafogo não é o passado como tenho visto em alguns lugares. O fato dele ter recusado o Alvinegro em duas ocasiões anteriores minimizo, inclusive, porque ele já se manifestou sobre isso, demonstrando uma certa vontade em acertar com o Glorioso.
Não entro no mérito dessas recusas, já que ele garante se tratar de um problema de saúde na família. Situação que sempre deve ser considerada prioridade. O problema de Rafael Moura no Botafogo é o presente. O que ele não fez nos últimos anos. As dificuldades que encontrou para ter um bom desempenho. É isso que deve afastar Rafael Moura do Botafogo.
Falta de consenso na diretoria, reação da torcida…
O Botafogo tem sim procurar uma referência para o ataque, como eu mesmo cobrei neste espaço em posts anteriores. Mas esta referência tem que ser alguém de peso, que realmente gere problemas para as defesas adversárias.
Rafael Moura traz com ele uma série de problemas. Não pelo seu comportamento, mas pelo que representa sua contratação neste momento. A torcida tem visivelmente se mostrado contra. Ele não é consenso nem na diretoria. O próprio presidente Nelson Mufarrej não vê o acerto com bons olhos.
Se somarmos o histórico recente, a vontade da torcida e a falta de consenso na diretoria, fica claro se o clube deve ou não investir no jogador. Que os dirigentes consigam agir com sabedoria.
