Oswaldo Oliveira declarou outro dia, num seminário sobre futebol realizado no Rio de Janeiro, que não é exatamente este ser humano “zen budista” que muitos atribuem a sua personalidade.
Ou um profissional pós-graduado por monges tibetanos.
Que não é, enfim, um exemplo de polidez e resignação…
Não foram exatamente estas as palavras usadas em seu discurso-desabafo, mas o sentido ficou bem claro.
Oswaldo quer ter o direito de explodir, afrouxar um pouco o nó na gravata _ ser um pouco mais autêntico.
Mas tem procurado se conter em nome do perfil que criaram para sua imagem ao longo dos últimos 15 anos na função.
Pressão da torcida, equívocos da arbitragem, cobranças fora de hora de dirigentes e conselheiros…
Tudo seria suficiente motivo para descompressão.
Mas o técnico do Botafogo tem engolido sapos indigeríveis, calado.
Por isso, não apostaria em sua permanência em General Severiano ao final do ano _ embora tenha contrato até dezembro de 2014.
Tudo dependerá da resposta que os jogadores alvinegros darão em campo nas próximas rodadas do Brasileiro e no “mata-mata” da Copa do Brasil.
Se não levar o Botafogo a Libertadores, Oswaldo Oliveira dificilmente seguirá no cargo…

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