A irritação de Edilson, expulso após esboçar uma cabeçada no árbitro Manuel Garay, foi um dos principais assuntos entre os botafoguenses após a derrota por 2 a 1 para o Independiente del Valle. Em meio a um caminhão de críticas por tal atitude, o lateral-direito resolveu se manifestar.
– Fui argumentar que o Bolívar nem encostou no adversário no primeiro cartão que ele levou. E que o Dória estava sagrando no chão, precisando de atendimento – argumentou Edilson, por intermédio da assessoria de imprensa pessoal.
Apesar de as imagens, durante a transmissão pela televisão, mostrarem a reação intempestiva, o lateral acredita que o árbitro se equivocou:
– Não seria inconsequente de prejudicar a equipe. O árbitro foi muito infeliz e, ao meu ver, não soube conduzir o jogo. O Bolívar nem tocou no jogador deles e levou o cartão sem merecer. Fui lá, como outros jogadores, argumentar. Não tenho problema em ouvir criticas quanto a esta expulsão. Apesar de achar que não foi correto o que o juiz fez comigo, sei absorver quando os comentários não são os melhores para mim.
Logo após o jogo, ainda no Equador, o técnico Eduardo Hungaro garantiu que teria uma conversa com o camisa 3 sobre o ocorrido. Já no desembarque da delegação alvinegra, na manhã de quinta-feira, a expulsão do lateral também foi discutida.
– O Hungaro disse que ouvirá o Edilson sobre o que ele fez. Claro, com um a menos é difícil, com dois, fica quase impossível resistir à pressão. Mas assim é a Libertadores, tem de ter cabeça fria, no lugar – ponderou o goleiro Jefferson.
Na próxima rodada, o Botafogo enfrentará novamente o Independiente del Valle, terça-feira, às 22h, mas dessa vez no Maracanã. Sem Edilson e Bolívar, o técnico Eduardo Hungaro deve optar por Lucas e André Bahia, respectivamente.