Time e diretoria alvinegros, cada qual com sua missão. Dentro de campo, os jogadores tentarão neste sábado, às 15h45m, em Moça Bonita, contra o Nova Iguaçu, encerrar de maneira digna a campanha patética no Carioca. Fora, a diretoria continua os trabalhos para fechar as contratações dos atacantes Deivid e Fabrício Carvalho. O objetivo, aliás, era ter chegado a um desfecho na última sexta-feira.
As conversas com ambos os jogadores estão adiantadas, mas a situação de Deivid está emperrada. Agente e cunhado do jogador, Felipe Carrilho revela que o jogador não pretende abrir mão de uma exigência: ser registrado integralmente no regime de Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).
— A operação está paralisada. O atleta quer defender um clube grande como o Botafogo, quer fazer parte do projeto da Libertadores. Até abriu mão de algumas questões como valores e premiações. Mas ele faz questão de ser registrado 100% no regime CLT. Disso não abrimos mão, mas o Botafogo não quer— disse Carrilho, completando: — Por quê o Botafogo não quer adotar um sistema que rege todo e qualquer trabalhador brasileiro?
No aguardo de reforços para o ataque, o Glorioso vai de Zeballos para o duelo com o Nova Iguaçu. Se a partida tem pouca importância para o clube, eliminado com três rodadas de antecedência, para o paraguaio será mais uma oportunidade para evoluir antes de ser inscrito na competição continental.
— Estou triste por estar fora das semifinais do Carioca, mas agora é tratar de encerrar bem o campeonato, ganhar confiança e se preparar para o que vem, como Libertadores e o início do Brasileirão. Para nós, é importante para ganhar confiança e ritmo — analisou.