Um dos clubes presentes na zona de rebaixamento do Brasileirão, o Botafogo caminha a passos largos para a Série B. Por mais que o torcedor e a diretoria demonstrem confiança no trabalho de Ricardo Gomes e dos jogadores, a campanha atual é pior do que as de 2002 e 2014, anos em que o Alvinegro terminou degolado.
No primeiro rebaixamento de sua vitoriosa história, o Fogão encerrou a primeira fase do Brasileiro na lanterna – competição ainda tinha a fase de mata-mata –, mas na décima rodada, estava em 18º lugar de 26 possíveis, fora da zona de rebaixamento, com dez pontos. O que atrapalhou foi a queda de rendimento na continuidade do torneio.
Já na última vez em que caiu, em 2014, o Botafogo chegou na 10ª rodada ainda melhor. Eram 11 pontos, na 13ª colocação, e via as chances de retornar para a Série B bastante distantes.
A temporada de 2016, porém, é preocupante. Desde o início da competição a equipe carioca demonstra fragilidade e soma apenas nove pontos. Na estreia, diante de um São Paulo todo de jogadores reservas, uma derrota. Até o momento são apenas duas vitórias, contra Atlético-PR e América-MG, sendo que o segundo é o lanterna do Brasileirão.
Para piorar, o Fogão não pode contar com o Engenhão ou o Maracanã, estádios importantes para o acesso no ano passado. Ambos estão entregues para o Comitê Olímpico e só poderão ser utilizados novamente pelos clubes cariocas após o final dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Em busca de uma reação, o Alvinegro fez contratações de jogadores experientes como o volante Dudu Cearense, o meia Camilo e o atacante Gustavo Canales. Destes, porém, apenas o primeiro já estreou.
Na atual campanha, o time de General Severiano é o vice-lanterna do Campeonato Brasileiro com nove pontos. Um triunfo na próxima partida contra o Internacional, fora de casa, porém, poderá deixar os cariocas fora do Z4, dependendo da combinação de resultados.
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