Ferj entra na Justiça (!) contra Botafogo e Fluminense, exige indenizações e retratação e chama manifesto de ‘chilique’

Rubens Lopes, presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj)
Úrsula Nery/Ferj

A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) entrou com um processo na Justiça Comum contra Botafogo e Fluminense após um manifesto publicado pelos clubes no dia 4 de julho contra a entidade. A informação é do site Globoesporte.com.

Na ação, a Ferj exige retratação dos dois clubes, pede R$ 100 mil em danos morais e indenização por danos materiais em valores a serem levantados. Além disso, a Federação considerou o documento publicado pelos dois clubes no início do mês como um “chilique”.

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A Ferj vai além e ironiza até mesmo a situação financeira difícil pela qual os dois clubes atravessam: “Essa retórica vazia e oportunista somente tem o condão de desvirtuar o foco da questão, qual seja, a inabilidade em gerir a crise em um clube falido. O suposto motivo nobre nada mais do que mascara uma triste realidade de bancarrota absoluta“.

Em outro ponto da ação, a Federação diz que Botafogo e Fluminense “expuseram grosseira e mentirosamente uma série de supostas irregularidades imputadas à Autora” e que “muita covardia de ambos mandatários agirem às expensas das instituições que administram para tentar infligir alguma dor na moral alheia, visando amealhar alguma fugaz repercussão social bancada por sucessivas administrações incompetentes“.

Botafogo e Fluminense se uniram em diversos protestos contra a retomada apressada do Campeonato Carioca em meio à pandemia do novo coronavírus e chegaram a ser deixados de lado em reuniões secretas dos clubes com a entidade.

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Além disso, a Ferj posteriormente inflou taxas de quadro móvel para os dois clubes nos jogos do Estadual após a parada, se comparado com as taxas praticadas nas partidas de Flamengo e Vasco, aliados da entidade na discussão sobre o retorno dos jogos.

Mais represálias

Com o Botafogo, a Federação do Rio teve um comportamento ainda mais rigoroso. A entidade chegou a tirar um mando de campo do clube no Estadual por falta de pagamento do borderô – a diretoria alvinegra não concordou com as taxas. E o técnico Paulo Autuori chegou a ser suspenso pelo TJD-RJ, sem julgamento, de forma preventiva, por conta de uma entrevista ao jornal “O Globo” em que disse haver uma “grande mamata” e “jogo de cartas marcadas” na entidade.

Fonte: Globoesporte.com

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