Entusiasta da contratação de grandes jogadores e responsável por trazer Honda, Ricardo Rotenberg, vice-presidente comercial e de marketing do Botafogo, voltou a falar sobre o interesse no craque holandês Arjen Robben. O veterano está aposentado desde o final da temporada europeia passada, mas considera voltar a jogar.
Para Rotenberg, que também é membro do Comitê Gestor de Futebol do Botafogo, Robben seria um projeto para a Botafogo S.A., que está em fase final de implementação.
– Sou fã dele, para mim foi o melhor jogador da Copa do Mundo no Brasil. O Robben vai ser um projeto para a S.A., se eles quiserem, vai depender… Minha esperança não é para esse ano, porque ele já disse que não volta esse ano. Minha esperança é ter, com a empresa, propondo algo mais interessante depois, mas isso não vai depender de mim, e sim dos investidores. Ele ainda tem muito mercado, se resolver voltar a jogar. Repercutiu muito (o interesse do Botafogo) na Europa. O nome do Botafogo saiu na Europa inteira. Não foi em vão, jogamos um sonho na cabeça dele – afirmou Rotenberg ao Canal do Nicola.
O dirigente botafoguense disse que Robben ficou feliz em saber do interesse do Glorioso na sua contratação e revelou que vai escurar a proposta alvinegra se decidir retornar aos gramados.
– Ele ficou bastante sensibilizado e disse que, caso voltasse, que ele iria ouvir a proposta. Ele ganhava uns dez caminhões de dinheiro do Bayern, não seria uma coisa muito simples, mas seria espetacular. Está com 36 anos, se cuida, está treinando. O cara não vai vir para o Botafogo ganhar o melhor salário do mundo, porque na China iria ganhar dez vezes mais, na Arábia seis vezes mais. Ele vai sensibilizar pelo projeto Botafogo, de jogar no Brasil, de vir para o Rio de Janeiro – disse.
Robben? ‘Botafogo tem que pensar grande’
Com o Botafogo numa grave crise financeira, Rotenberg disse que a vinda de Robben não significaria um problema para os cofres: assim como Honda, traria recursos e impulsionaria produtos como o sócio-torcedor. Para o dirigente, é preciso pensar grande sempre.
– Não consigo deixar de pensar o Botafogo como gigante. Para sair da crise, tem que pensar grande. Não se sai da crise se ficar pequenininho. Não vou trazer o Zé das Couves que joga no interior de São Paulo achando que seria uma solução melhor do que o Robben. Se for para pensar pequeno, estou fora. O Robben se paga – frisou Rotenberg.