O atacante Rodrigo Pimpão se pronunciou na noite desta quinta-feira ao site Globoesporte.com sobre os áudios vazados do ex-presidente Carlos Augusto Montenegro que agitaram os bastidores do Botafogo. O atacante adotou um tom sereno e conciliador e lamentou que o episódio tenha vindo à tona após a vitória sobre o Goiás, nesta quarta.
– Todo torcedor tem direito a ter sua opinião. Se ele me acha um jogador fraco ou não, é a opinião dele. Temos que respeitar. Mas essa atitude não condiz com o Montenegro. Ganhamos uma partida importante e acontece isso. Eu respeito muito o Montenegro, um cara que ajudou e ajuda o Botafogo sempre, tanto o elenco como a diretoria. Por isso prefiro acreditar no Montenegro que eu conheço, que foi no hotel na quarta-feira, conversou com o elenco – disse Pimpão, acrescentando:
– Desde que cheguei em 2015, eu nunca deixei de treinar e me dedicar. Sempre honrei a camisa do Botafogo em todos os jogos. Todos os que passaram pelo Botafogo, técnicos, jogadores, funcionários, me respeitam. Isso é o mais importante. Vou manter minha atitude da melhor maneira até o fim do meu contrato.
Num dos trechos vazados, Montenegro relatou uma conversa que teve com Bruno Lazaroni, atualmente técnico interino da equipe, em que ele diz considerar Pimpão “jogador fraquíssimo, que não deveria estar no Botafogo e jogou mal nos últimos 70 jogos”. Pimpão revelou que conversou com Lazaroni nesta quinta após a divulgação dos áudios.
– Já falei com o Lazaroni. E ele me disse que colocaria seu cargo à disposição se eu não acreditasse na sua versão. Na verdade, a maior resposta para mim, o que vale mesmo, foi a confiança que ele me deu me deixando jogar por 90 minutos na minha posição. Jogamos bem, ganhamos e dei uma assistência – afirmou Pimpão, que percorreu a maior distância entre os jogadores do Botafogo diante do Goiás (mais de 11km).