O técnico Eduardo Hungaro tinha razão em não diferenciar titulares ou reservas. Neste domingo, o time B parecia time A. Não apenas na parte técnica, mas principalmente na atitude. A vitória por 3 a 0 sobre o Fluminense ilustrou muito bem isso.
De volta ao time após pouco mais de trinta dias, Lucas, que em um passado não muito distante era titular absoluto e com passagem pela Seleção, começou bem a partida, sendo boa opção nas jogadas ofensivas. Além de orientar bastante o jovem Gegê, que também caiu por ali no campo de ataque.
Bolatti e Renato, outros apontados como possíveis titulares, tentaram dar mais controle à saída de bola, enquanto Aírton fazia o “trabalho sujo”, marcando de forma mais dura o habilidoso Conca. Abusou das entradas, tanto que foi substituído no intervalo por já ter cartão amarelo.
Na defesa, André Bahia e Dankler tiveram trabalho com Fred, mas foram bem, principalmente Dankler, antes muito contestado. Alguns espaços foram deixados em momentos do jogo, mas a dupla teve atuação segura.
Mas quem roubou a cena mesmo foi Henrique, que antes da saída de Elias era a quarta opção para o ataque. Ele fez os dois primeiros gols, mostrando oportunismo, e abrindo caminho para figurar também no grupo da Libertadores.
O terceiro gol saiu de jogadas de outros dois atletas dos mais rodados do grupo. Junior Cesar acertou um excelente cruzamento para Bolatti, de primeira, marcar um bonito gol.
No segundo tempo, entraram Gabriel, Jorge Wagner e Lodeiro, titulares do time. Se é que de fato tinha algum reserva em campo até então. Espírito e resultado foram de time A do Botafogo!