Preocupante o jogo que o Botafogo fará hoje à noite, contra o Deportivo Quito, no Equador, em sua reaparição na Libertadores, após 17 anos de ausência.
Por mais que o técnico Eduardo Húngaro tenha em mãos um elenco relativamente equilibrado, com jogadores já rodados e um ou outro jovem revelado no clube, a base ofensiva do time que disputou o Brasileiro em 2013 foi mexida, reforçada muito em cima da hora, e isso pode atrapalhar.
Pode ser até que o trio Jorge Wagner, Wallyson e Ferreira faça mais sucesso do que Seedorf, Elias e Rafael Marques.
Mas a falta de ritmo de meio-campo e ataque, de entrosamento dos três setores e de padrão de jogo do todo são fatores de riscoimportantes.
O adversário não é dos mais qualificados, atravessa um momento difícil, mas utilizará o fato de jogar na altitude de 2,8 mil metros acima do nível do mar para fazer a diferença.
Uma coisa é certa: este mata-mata da fase pré-classificatória já põe o time no clima da competição.
E o Botafogo terá de mostrar que tem camisa para suportar a pressão.
Haja coração! Boa sorte aos alvinegros…