Plano B para o caso de a S/A não se concretizar, a recuperação judicial tem riscos grandes para o Botafogo. De acordo com o “Blog do Rodrigo Capelo”, no pior cenário pode levar o clube à falência e à última divisão do futebol brasileiro.
Na recuperação judicial, a empresa assume a impossibilidade de quitar as dívidas, reúne os credores para fazer acordos de pagamento com desconto e em tempo determinado, com acompanhamento da Justiça. No período que pode durar de seis meses a dois anos, o clube não pode sofrer penhoras.
Porém, segundo o blog, instituições civis não podem entrar em recuperação judicial, apenas virando empresa e aguardando dois anos. O prazo para pagamento de dívidas trabalhistas seria de apenas um ano. Caso os credores não aceitem a proposta de acordo de pagamento, o Botafogo teria de vender seus bens, decretar falência e cair para última divisão.
Plano A, a Botafogo S/A chegou a R$ 210 milhões dos R$ 250 milhões necessários para captação. Porém, com a pandemia do novo coronavírus, o investimento passou a ser visto como arriscado, o que dificultou os avanços.