Analisando friamente e deixando a paixão de lado, a torcida do Botafogo sabe que o time foi longe demais em 2017.
A boa campanha na Libertadores fez o torcedor acreditar em algo mentiroso. Uma falsa esperança. A realidade é que Jair Ventura fez milagre com o material que tinha nas mãos.
Errou, o que é absolutamente natural. Não pode porém ser responsabilizado nem de longe por mais um ano de jejum.
Elenco enxuto, pouco qualificado e sem peças de reposição.
O que causa estranheza é a queda assustadora de produção nas últimas rodadas do campeonato. O desgaste físico não serve como justificativa, muito menos a ausência de Roger.
Faltou mesmo disposição, algo que tornava o Botafogo diferente dos demais e em determinadas situações até superior.
A tal entrega, aliada a má fase de Pimpão e cia, acabou.
Diante do Palmeiras o que se viu foi um time mal escalado, andando em campo e literalmente cumprindo tabela.
A diretoria, omissa em vários momentos, falhou ao deixar vazar negociações, foi lenta nas contratações e teve pulso fraco ao permitir por exemplo que Bruno Silva continuasse jogando e vestindo a camisa do clube.
Não jogar a Libertadores pode acabar sendo benéfico para a reconstrução do clube. A lista de dispensa não caberia nesse post.
Se a vaga vier, o que parece improvável, joga a sujeira para debaixo do tapete.