Quando a bola rolar no clássico de domingo, entre Botafogo e Flamengo, às 18h30, no Maracanã, uma série de incertezas sobre o que ocorrerá durante os 90 minutos virá à tona. No entanto, é certo que o coração dos envolvidos baterá mais forte. Em especial, daqueles que são responsáveis por dirigir dois dos mais tradicionais times do Brasil.
Apesar de trajetórias bem distintas, tanto Oswaldo de Oliveira – 14 anos de profissão – como Jayme de Almeida – fará apenas o sexto jogo após a efetivação – aparentam ser pessoas tranquilas, de fala pausada e que não se abalam com a enorme pressão externa.
Ultimamente, contudo, ambos deram demonstração de que, definitivamente, ninguém é de ferro.
Primeiro foi o comandante rubro-negro, ao ser anunciado oficialmente como novo treinador, indo às lágrimas. E ninguém pode negar que a medida tem dado frutos.
– Eu fui criado no clube, acho que isso pode ter ajudado, mas o melhor é que eles estão fazendo o que eu peço. Eu sou o agente disso e fico feliz, pois são os meninos que jogam. A minha preocupação é dar confiança a eles – afirmou Jayme, que, em cinco jogos, tem três vitórias e dois empates.
Em seguida foi a vez de Oswaldo acusar o baque. Na derrota contra o Grêmio, sofreu arritmia cardíaca.
– Oswaldo passa tranquilidade, mas quando precisa puxar a orelha, ele puxa. Futebol tem que ser dessa maneira. É um cara que tem o respeito do grupo – disse o zagueiro Bolívar, que está animado com a recuperação do comandante.
– Ele tem alto astral. Ficamos tristes na hora, mas ele se recuperou.

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