Nem Flamengo, nem Botafogo vivem o momento dos sonhos. Rivais deste domingo, no Maracanã, pelo Brasileiro, as equipes têm uma preocupação em comum, além das recentes derrotas em competições continentais: a quantidade de gols em seus jogos. Enquanto os rubro-negros buscam levar menos — a última vez em que não foram vazados foi antes da parada para a Copa América, em junho —, os alvinegros sofrem para marcar e chegaram a quatro partidas de jejum.
O último jogo em que o Flamengo não levou gol foi justamente o último antes da chegada do técnico Jorge Jesus. Sob o comando de Marcelo Salles, o time bateu o CSA por 2 a 0, no dia 12 de junho. Com o ofensivo comandante português, a rede do já criticado Diego Alves foi balançada seis vezes em cinco partidas. Mas o treinador não parece propenso a mudar o estilo de jogo.
— O fato de ter alguns jogadores lesionados não nos vai fazer mudar a forma de jogar. Trabalhamos da mesma maneira — disse ele, antes da derrota para o Emelec, quarta-feira, pela Libertadores.
No Botafogo, a busca pelo gol é a principal dor de cabeça do técnico Eduardo Barroca. Sofrendo com deficiência no setor de criação e sem vencer há quatro partidas, a equipe sente falta dos gols do atacante Diego Souza, que não marca há cinco jogos.
— Na parte ofensiva, devemos isso — admitiu o camisa 7: — Temos conversado, pensado no que pode melhorar. Infelizmente não tem encaixado, mas tenho certeza de que vai ter que encaixar.