A assessoria do governo do Estado confirmou que o Complexo Maracanã S.A. entregou nesta sexta-feira uma nova proposta para manutenção do contrato de concessão do estádio por 35 anos, ameaçada pela decisão do governador Sérgio Cabral de desistir da demolição do estádio de atletismo e do parque aquático. A proposta será analisada, mas não foi dado prazo para uma resposta. No dia 26 de setembro, a primeira proposta da empresa com um novo plano para as obras incidentais previstas no contrato foi rejeitada. Cabral já sinalizou não desejar retomar a gestão do estádio, que continuará sob administração privada mesmo se a concessão atual for cancelada.
Consultada por e-mail, a assessoria do Complexo Maracanã S.A. informou que não trabalha com a hipótese de rescisão e não pode divulgar detalhes da nova proposta no momento.
– A concessionária entregará nova proposta nesta sexta-feira, dia 11/10, respeitando o prazo de 15 dias concedidos pelo governo. Existem diversas possibilidades técnicas de viabilização destas obras complementares/incidentais que serão discutidas até se chegar a um consenso.
No dia 27 de setembro, ao ter rejeitada sua primeira proposta, foi emitida nota oficial afirmando que “a concessionária vem estudando algumas alternativas, sendo uma delas entregue ao governo. A solução definitiva, porém, somente poderá ser, de fato, detalhada, após a indicação do novo local para construção do museu do futebol e áreas de convivência e suas peculiaridades, tais como: área do terreno, gabarito, tipologia, taxa de ocupação, licenças”.
A empresa destacou ainda, na mesma nota, que considera que o contrato de concessão continua válido, mesmo com as alterações unilaterais promovidas pelo governo “uma vez que o objeto do documento se refere à gestão, operação e manutenção do Maracanã e do Maracanãzinho, sendo as obras incidentais para a construção do complexo meros encargos da concessionária”.
