Um menino que nasceu no dia 8 de maio de 1996 espera ansioso para completar 18 anos e atingir a maioridade para poder dirigir e ir à boate. Se esse rapaz for botafoguense, nesta quarta irá comemorar porque o Botafogo volta a jogar pela Copa Libertadores da América no Maracanã contra o Deportivo Quito depois de todo esse tempo. Um dos alicerces do time botafoguense, Dória era um bebê na época, mas quer que esta participação seja marcante.

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“É uma honra fazer parte do grupo que trouxe de novo o Botafogo à Libertadores. Tinha quase dois anos quando o clube jogou em 96 e agora viver isso de perto é muito legal. Por isso que me preparei muito para esse jogo. Vamos tirar mais do que podemos de dentro de nós se for preciso, mas temos que levar o Botafogo para a próxima fase da Libertadores”, garantiu o zagueiro de 19 anos.
Em 1996, Ronaldo fenômeno arrebentava no Barcelona. Quem também não lembra muito bem de 1996 é o levantador Bruninho. Torcedor do Glorioso, o levantador da seleção brasileira de vôlei tem vagas lembranças da época em que os rádios só tocavam “É o Tchan” e o Botafogo era o atual campeão brasileiro de futebol.
“Não lembro muita coisa da Libertadores de 1996, pois tinha apenas nove anos. Eu me recordo um pouco mais da vitória no Maracanã por 4 a 1 sobre o Universidad Católica, do Chile, em que o Túlio, um dos meus grandes ídolos, fez aquele gol de calcanhar no final do jogo”, afirmou o jogador do Modena, da Itália. Na época, Bernardinho, paid e Bruninho, comandava a Seleção feminina de vôlei e se preparava para a disputa da Olimpíada de Atlanta.
O goleada a que Bruno se refere foi válida pela fase de grupos. Nas oitavas de final, o Alvinegro empatou em 1 a 1 com o Grêmio, no Maracanã. Jamir marcou para os botafoguenses e Jardel para os gremistas. Na partida de volta, em Porto Alegre, o Tricolor gaúcho, que era dirigido por Luiz Felipe Scolari, liquidou a fatura ao vencer por 2 a 0.