Apesar de se manter na liderança do grupo 2 da Libertadores, o Botafogo mais uma vez não teve boa atuação fora de casa e desperdiçou oportunidade de conseguir um resultado melhor. Após a derrota para o Independiente de Valle, por 2 a 1, nesta quarta-feira, no Equador, o técnico Eduardo Hungaro admitiu o desempenho ruim da equipe no primeiro tempo e, apesar da melhora após o intervalo, lamentou o resultado negativo.
“Sabíamos que precisaríamos ser mais ofensivos hoje. O primeiro tempo foi ruim, os próprios jogadores se cobraram também. E no segundo fomos o time que temos sido na Libertadores. Mas com duas expulsões, faltas marcadas sem critério e o campo pesado, o jogo foi se inclinando a favor do Independiente. Foi ficando complicado, ainda mais na altitude”, analisou o comandante botafoguense.
Depois de sair atrás no placar com um gol de Nuñez, o Botafogo empatou com Bolívar e tentava a virada. Porém, a equipe carioca teve dois jogadores expulsos: Bolívar, por empurrar o adversário e fazer falta, e Edílson, por reclamação forte. Com isso, o time equatoriano pressionou, e Sornoza acabou fazendo o gol da vitória 46 minutos.
Eduardo Hungaro reconheceu que os cartões vermelhos prejudicaram a reação alvinegra e falou em conversar com o lateral Edílson, que se excedeu nas reclamações com o árbitro.
“Com o Edilson, ainda preciso conversar, acho que foi uma reclamação. Provavelmente foi uma reclamação. Se foi, temos que conversar e temos que conversar realmente. O lance do Bolívar é lance de jogo, ele precisou fazer a falta. Era o ultimo homem da jogada e precisou fazer a falta. Não vejo como falta de experiência, não cabia outro recurso”, disse o treinador.
Botafogo e Independiente del Valle voltam a se enfrentar na próxima terça-feira, pela quarta rodada, desta vez no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Antes disso, o Alvinegro encara o Boavista, no sábado, em Bacaxá, pelo Campeonato Carioca, competição que já não tem mais chances de avançar às semifinais.