Após o Botafogo sair perdendo para o Duque de caxias, no último domingo, no Raulino de Oliveira, em Volta redonda, pela oitava rodada do Campeonato carioca, o meia Jorge Wagner, que até aquele momento tinha participação discreta na partida, passou a ser vaiado a cada vez que tocava na bola.
Poucos minutos depois do gol contra de Dória, Jorge armou a jogada e deu o passe para Ferreyra empatar a partida. Depois de o argentino sofrer pênalti na sequência, o camisa 10 assumiu a responsabilidade, cobrou a penalidade e deu a vitória ao Botafogo, saindo de campo festejado por muitos que minutos atrás o vaiavam.
Apesar da insatisfação demonstrada por parte dos torcedores com a atuação de Jorge Wagner até o lance do primeiro gol alvinegro, na entrevista coletiva depois da partida, o técnico Eduardo Hungaro destacou que a experiência e a qualidade do camisa 10 são muito importantes para o time do Botafogo. Segundo ele, o meia, que tem 35 anos, tem bagagem suficiente para saber lidar com este tipo de situação.
– O Jorge é um jogador experiente e já conviveu com essa situação ao longo da sua carreira. Ele foi importantíssimo na virada sobre o (Duque de Caxias). Deu o passe para o primeiro gol e depois teve a responsabilidade de pegar a bola e cobrar o pênalti e que nos deu a vitória. Para ele, essa situação não tem estranheza, mas é um jogador que na carreira tem mais elogios do que vaias – disse Hungaro.