Olá,
Clássico com 12 dias de treinamento e logo na segunda rodada de um Campeonato Estadual não é para ser observado com lupa. Há que se levar em consideração todas essas questões, além de o fato de ser uma partida disputada numa calorenta e sufocante tarde de verão. Noves fora todas essas questões, o jogo entre Fluminense e Botafogo serviu como rascunho do que pretendem seus técnicos para a temporada. O Abel Braga mandou a campo uma formação inicial no 3-5-2, pois esta é a melhor alterativa que tem, pelo menos no momento, para compensar o esquartejamento sofrido pelo Fluminense neste início de temporada. Do outro lado, o Botafogo que buscou solução para a saída do Jair Ventura em um profissional com a mesma origem: trabalho nas divisões de base e conhecimento da estrutura do clube.
A diferença entre um e outro é que o Fluminense, apesar das perdas, não perdeu a identidade. O treina um homem especial e um profissional altamente capacitado. Daqueles que já viu e viveu muita coisa no futebol. Capaz de perceber em que pontos deve tocar e como extrair o máximo de quem pensa já ter esgotado a capacidade de se doar. O Fluminense do segundo tempo no empate de 0 a 0 foi o resultado do que disse e fez Abel no intervalo. A crença no que diz o técnico é total e por esta razão o time mais lamenta do que comemora o empate.