Se alguém tinha alguma dúvida sobre a capacidade de reação do Botafogo (e eu tinha), o clássico do Maracanã a dissipou.
Porque depois de sair atrás de um Flamengo vibrante e veloz e que, com Hernane, fez belo gol aos 13, em tabela na área com Wallace.
Mesmo inferiorizado, o Botafogo mostrou poder de reação e logo passou a jogar de igual para igual, até empatar, aos 42, quando , mesmo caído, Seedorf achou Gegê na área e o menino livrou-se de Wallace num drible esperto para empatar.
O Botafogo voltou ainda melhor no segundo tempo e aí sua consistência prevaleceu sobre o Mengo em construção.
Rafael Marques mandou um pecado de bola, de primeira, na trave e não demorou dois minutos, depois desse lance sensacional, aos 17, para virar, ao receber de Gegê.
Então o que se viu foi um flamante Flamengo indo para cima na bola, principalmente depois que tirou André Santos e Carlos Eduardo, para as entradas de Luiz Antônio e Bruninho.
Em seguida Bruninho pegou o rebote de uma cabeçada de Elias na trave e mandou em cima do goleiro Renan.
O rubro-negro já fazia por merecer o empate, em mais um bom clássico carioca no belo gramado do Maracanã, diante de mais de 31 mil torcedores, 23.718 pagantes.
O Botafogo que já tinha trocado Alex por Henrique, trocou Gegê por Dedé, aos 34.
O Glorioso queria porque queria a vice-liderança, ao passo que o Flamengo só pensava no empate, que quase saiu aos 38, quando a zaga botafoguense salvou bola na linha fatal.
Henrique saiu para entrar Yuri, demonstração do quanto Oswaldo de Oliveira gostou do trabalho dele…
A vice-liderança voltou, mas foi sofrido, como é mais gostoso.
E a torcida rubro-negra, majoritária, soube reconhecer o esforço e aplaudiu o time.