O Botafogo não disputa a Taça Libertadores desde 1996, por isso, a cada ano que o clube se aproxima do fim do jejum e acaba não conseguindo quebrá-lo, a frustração é grande. Se para o torcedor voltar a disputar a competição é importante, aos jogadores é um acréscimo no currículo, que pode ajudar a alçar voos mais altos.
Assim, o goleiro Jefferson encara a busca pela vaga na Libertadores do ano que vem, ainda que dependa de outros resultados na última rodada do Campeonato Brasileiro. Para ele, especialmente, pode significar a consolidação de seu nome na lista de convocados para a Copa do Mundo de 2014.
– É isso que o Felipão (Luiz Felipe Scolari, técnico da seleção brasileira) nos cobra. Que os jogadores mantenham a pegada nos clubes e disputem grandes competições. Eu, mais do que ninguém, estou muito confiante e ansioso para disputar esta competição pelo Botafogo – afirmou Jefferson.
A matemática, no entanto, não simples. O time precisa vencer o Criciúma, domingo, no Maracanã, e torcer por um tropeço do Goiás, contra o Santos, no Serra Dourada, e uma derrota do Atlético-PR para o Vasco, em Joinville-SC. Se todos os resultados acontecerem, o Botafogo termina em terceiro lugar.
Caso apenas um resultado entre os jogos de Goiás e Atlético-PR aconteça, o Botafogo ficará em quarto. Nesse caso, precisará torcer contra a Ponte Preta no confronto com o Lanús, da Argentina, na final da Copa Sul-Americana, na próxima quarta-feira.
– Temos jogadores experientes. Programamos estar na Libertadores pelo menos com duas rodadas de antecedência do fim do Brasileiro pelo que vínhamos fazendo. Será frustrante se não vencermos em casa e os adversários ajudarem. Temos que fazer nossa parte e se Deus quiser torcer por tropeços dos adversários – comentou o goleiro.