Bruno Lazaroni foi técnico do Botafogo durante apenas um mês, com seis jogos (duas vitórias, dois empates e duas derrotas). Mas a queda dele de treinador para auxiliar, anunciada nesta quarta-feira, não foi unanimidade no clube.
Membro do Comitê Executivo de Futebol, o ex-diretor da base Manoel Renha foi contrário à saída.
– Fui voto vencido, porque não achava que deveríamos demitir um treinador com 50,5% de aproveitamento no Brasileiro – afirmou Renha ao site “GE”.
Já o ex-presidente Carlos Augusto Montenegro demitiria Bruno Lazaroni quando viu a escalação do Botafogo contra o Cuiabá.
– Acho que ele não poderia ficar nem mais um minuto, o erro dele foi entrar com o Cícero contra o Cuiabá. Não gostei, não mudou nada, o Forster não estava mal e, se ele quisesse fazer diferente, colocava o Caio de primeiro volante. Não ter substituído no intervalo me irritou muito. A gente sentiu que, como temos um grupo jovem, foi o que deu pra montar, precisamos de uma liderança maior. Talvez o momento de apostar no Lazaroni foi errado e podemos apostar mais pra frente – disse Montenegro.
O Botafogo busca um novo treinador, com o gerente de futebol Túlio Lustosa à frente das negociações.