Decisão da 70ª Vara do Trabalho da 1ª Região do Rio de Janeiro condenou o Botafogo a pagar R$ 1,2 milhão ao volante Alan Santos por dívidas trabalhistas referentes à passagem do jogador pelo clube em 2019. A informação é do “GE”. Cabe recurso.
As dívidas se referem a salários atrasados de outubro e novembro, férias, décimo-terceiro, FGTS, multas e honorários advocatícios.
– O Alan tem grande respeito pelo clube, mas houve o descumprimento de alguns valores do contrato de trabalho. Fomos obrigados a entrar na justiça para buscar os direitos do atleta, todos previstos em lei – afirmou o advogado de Alan Santos, Dyego Tavares.
O Botafogo tenta, segundo Tavares, colocar o processo de Alan Santos na fila do Regime Centralizado de Execuções, mecanismo que o clube conseguiu ingressar com base na Lei da SAF. A diretoria alvinegra ainda não se pronunciou.
Alan Santos fez apenas 11 jogos pelo Botafogo em 2019, quando atuou emprestado pelo Tigres (MEX). Depois, ele jogou duas temporadas pela Chapecoense e recentemente fechou com o Vitória, rebaixado para a Série C do Brasileirão.