O Botafogo vai realmente deixar de pagar o Regime Centralizado de Execuções, que em tese organiza os credores em fila, mas na prática não tem sido respeitado? A afirmação de John Textor na live do FogãoNET segue repercutindo e foi pauta de reportagem em “O Globo” nesta quinta-feira.
Nela, o acionista da SAF alvinegra explicou estar trabalhando junto com o clube social, fazendo a transferência de 20% das receitas para o pagamento do RCE. Há o entendimento dele, orientado por grandes escritórios de advocacia, que existem “opções legais e adequadas para seguir com o plano de não pagar o RCE sem sofrer punições”.
As críticas de Textor são que a Lei da SAF não tem sido respeitada no Brasil, com entendimentos diferentes por partes de juízes. Assim, o clube sofreu em 2022 diversas penhoras, que não respeitaram a ordem da fila de credores e obrigaram o empresário americano a ter que aumentar os aportes. No RCE, a SAF destina 20% das receitas mensalmente, com previsão de quitação total da dívida em dez anos.
Segundo a reportagem, sair do RCE não é unanimidade no Botafogo. Uma fonte da diretoria do clube social entende que a possibilidade citada foi “um mal entendido”, pois poderia representar um “desastre”. O clube ainda não pagou a parcela de dezembro e negocia prazo de mais 15 dias para quitar.