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Caio Alexandre conta história inusitada em ida a jogo e garante: ‘Vou voltar para o Botafogo um dia’

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Por FogãoNET

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Caio Alexandre conta história inusitada em ida a jogo e garante: ‘Vou voltar para o Botafogo um dia’
Reprodução/Botafogo TV

Revelado pelo Botafogo, Caio Alexandre viveu um dia de torcedor na partida contra o Guarani, na qual o Glorioso recebeu o troféu e as medalhas pelo título da Série B. Identificado com a torcida, ele viveu história inusitada antes de chegar ao Estádio Nilton Santos.

– Fui ao jogo, o pessoal me deu voucher de estacionamento, mas não consegui chegar ao (portão) Norte 2, porque era muita gente. Parei na rua para ir andando. Antes, perto da saída da Linha Amarela, um carro me fechou, falei “ferrou, é assalto, deu ruim”. Mas era um torcedor, que me reconheceu dentro de carro e já saiu gritando meu nome e pedindo foto (risos). Os caras atrás todos eram torcedores do Botafogo, pararam para tirar mais fotos. Na rua mesmo, foi hiperlegal. Entrei no estádio, fui aplaudido, tenho carinho enorme pelo Botafogo, o coração fica cheio de alegria. Vi o time ser coroado com título da Série B, foi gratificante para caramba – contou Caio Alexandre, ao “Charla Podcast”.

O volante de 22 anos está atualmente no Vancouver Whitecaps (EUA), mas planeja jogar novamente no Botafogo no futuro.

– Vou voltar para o Botafogo um dia, com certeza. Espero que seja em um futuro breve. Hoje tenho contrato longo no Vancouver, vou jogar mais um tempo, mas em breve quem sabe. As portão estão abertas, um dia estarei de volta para escrever história bonita com a camisa do Botafogo. Hoje respeito o contrato e o meu clube, que me abraçou e me ajudou muito – explicou.

Caio Alexandre também recordou a difícil temporada de 2020, na qual o clube conviveu com erros dentro e fora de campo e acabou rebaixado.

– Procurava trabalhar bastante, muito, mas infelizmente não deu certo. Para mim foi muito triste vivenciar aquilo lá. Todo mundo se entregava dentro do jogo. Minha família está de prova que eu chegava muito triste em casa. Às vezes fazia gol, jogava bem pra caramba. Mas trocaria jogar bem, estar em bom momento por o time ter ficado na Série A. Foi complicado, algo que não deu certo mesmo, mas penso que tudo é um processo. Hoje o clube está se estruturando melhor. A torcida está feliz, o Botafogo é gigante, está se reerguendo e está voltando para o lugar que, de fato, não deveria ter saído. Meu coração fica alegre com cada conquista do clube – disse.

– Era difícil. Foram muitos jogos pesados, foram 50, fui o que mais joguei na temporada… Isso novo, 21 anos, primeira temporada como profissional. E eu falava para os caras da comissão que eu iria jogar todos os jogos, que podiam me colocar em todos os jogos. Tinha vezes que era jogo quarta e sábado. Aliás, só um dia de descanso, risco de lesão e eu queria dar o meu melhor. Bati no peito mesmo, assumiu responsabilidade, queria jogar, disse que a bola iria no meu pé e eu faria coisas para ajudar o clube e outros jogadores crescerem comigo. Fui até o final, se tivesse que ir até o final, dar carrinho pra evitar gol eu fazia, joguei com muita dor às vezes, mas ia para todos os jogos – completou.

Fonte: Redação FogãoNET e Charla Podcast

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