Após se destacar no Campeonato Carioca pela Portuguesa, Chay acertou com o Botafogo e rapidamente caiu nas graças da torcida, com participação fundamental na campanha exitosa na Série B. Porém, por muito pouco esse casamento não aconteceu. O camisa 14 relembrou como foi a negociação com o Glorioso, que se arrastou por alguns dias, e revelou ter recusado outras propostas mais vantajosas financeiramente.
– Foi um namoro longo. Meu representante já tinha me oferecido ao Botafogo e foram conversas longas com o Freeland. Teve aquele medo, porque era uma aposta e eu entendi superbem, nunca me senti desprestigiado quando essa negociação se arrastou. Eu tinha outras propostas, umas seis ou sete da Série B. Teve um momento que fiquei mais irritado, cheguei a arrumar as malas para ir para outro estado e no final o Freeland me pediu para esperar mais um pouco. Aí eu falei que queria esperar, porque queria jogar no Botafogo. Já estava difícil para dormir, eu estava morando debaixo da arquibancada a dois atrás (no Mogi Mirim). Iniciei no futsal no Botafogo. A novela foi longa. Não era questão de dinheiro, me ofereceram bem mais – recordou Chay, em entrevista ao canal “De Placa”.
Aos 30 anos, Chay vive o melhor momento da carreira, a ponto de ser citado pelo técnico Tite, da Seleção Brasileira, numa coletiva de imprensa. O camisa 14 alvinegro relembrou o momento de quanto decidiu voltar ao futebol de campo e abandonar o futebol de 7, onde tinha uma carreira vitoriosa.
– Em 2013 já tinha decidido que eu não queria mais jogar futebol, voltei da Malásia e desisti, achava o futebol sujo, não queria aquilo para mim. Em 2017 meu representante me convenceu a voltar e fui passo a passo, fui acreditando mais e passei a acreditar que tinha espaço ainda. Mas a seis meses atrás eu nem imaginava estar aqui – disse.