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Chay revisita campanha na Série B e exalta felicidade no Botafogo: ‘Quero mostrar meu futebol por muito mais tempo aqui’

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Por FogãoNET

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Chay no Bem, Amigos - SporTV
Reprodução/SporTV

Mistura de Ronaldo, Messi e Thierry Henry, Chay encantou Galvão Bueno e os demais debatedores do “Bem, Amigos!”, do SporTV, nesta segunda-feira. A campanha do título antecipado do Botafogo na Série B foi tema por mais de 40 minutos de conversa com o camisa 14, que não escondeu a felicidade de vestir a camisa do Glorioso.

– É um mix muito grande de emoções. Tenho identificação com o clube desde pequeno, comecei jogando futsal no Botafogo, joguei no Fut7 e agora volto no futebol de campo. Estou aqui vivendo um sonho, vestindo a camisa de um clube de muita história no futebol brasileiro e mundial. É difícil dizer, mas estou mega feliz, quero estar mostrando meu futebol por muito mais tempo com o Botafogo e é só alegria – afirmou Chay, que se surpreendeu como as coisas aconteceram em seu primeiro ano de clube:

– Não tinha noção de que seria desse modo. Desde que escolhi estar no Botafogo queria ajudar com o melhor que eu pudesse fazer. As coisas foram acontecendo naturalmente, com a ajuda dos meus companheiros começamos a vencer, os holofotes começaram a virar para nós e comecei a participar efetivamente com gols e assistências. Não esperava que seria desse modo, virar alguém tão responsável por um acesso com uma camisa tão grande como a do Botafogo.

Chay destacou a vitória sobre o Coritiba no Couto Pereira como aquela que fez a equipe acreditar que o acesso era possível.

– Se teve um jogo, foi contra o Coritiba. Era um concorrente direto, já tinham assumido a liderança e sabíamos que era um time extremamente qualificado. Se vencêssemos aquele jogo, tiraria aquela diferença, encostaria e foi um jogo muito bom. Foi um jogo bem disputado, com as duas equipes propondo o jogo, foi um dos jogos nos quais me destaquei bem, o jogo entrelinhas saiu bem. O Enderson estudou bem a equipe do Coritiba, tinha visto que tinha espaço para jogar ali. Ali a gente teve a certeza de que iria brigar pelo título, mas foi sempre coisa interna nossa, não deixávamos isso passar do vestiário. Mantivemos isso fechado até o jogo contra o Vasco, quando assumimos a liderança, e aí colocamos para nós que não iríamos sair mais – recordou.

Veja outras declarações de Chay:

Importância de Enderson Moreira
“Tem muita importância nisso. Estávamos vindo de resultados ruins e ele conseguiu reascender nossa motivação, enxergar que éramos capazes de fazer essa reviravolta, com as ideias de jogo dele. É uma pessoa maravilhosa, pode sempre dar um toque para as coisas fluírem. Tem importância quase que máxima para isso aí.”

Momentos ruins na Série B
“Não desacreditávamos em nenhum momento do que éramos capazes. Só tínhamos que colocar em prática, é um grupo muito unido, com um dia-a-dia sorridente. Quando o momento estava ruim a gente se reunia, olhava no olho, procurava motivar, mostrar a grandeza do Botafogo e fomos criando forças da onde ninguém mais acreditava. Chegamos a estar em 14º, as vitórias foram vindo, o clima foi melhorando e o grupo está de parabéns, é um grupo mágico que foi criado. É uma família que criamos dentro do futebol.”

Volta do Fut7 para o campo
“Voltei inicialmente apenas para ajudar um amigo pessoal, num clube da cidade onde eu moro, o Bela Vista. Aí fui conciliando os dois esportes. Acabou o campeonato, era uma Série C de Carioca, não conseguimos o acesso, meu representante sugeriu que eu mantivesse, mas eu falei que não queria voltar a jogar, que seriam passos para trás. Mas através de muita conversa ele acabou me convencendo. Aí se iniciou tudo de novo, fui para o Mogi Mirim e já tinha saído do Futebol de 7.”

O que o Fut7 ajudou
“O que ajuda é a facilidade de jogar no futebol em espaço curto, o Enderson pede para eu jogar entrelinhas e isso me ajuda bastante por ter facilidade de jogar com a bola próxima ao pé. O Fut7 exige isso do atleta, pensar rápido, ter reações rápidas.”

Série “Acesso Total”
“Vai transparecer bastante o que gente vivia nos treinos, discussões que temos também para buscar a melhoria, as brincadeiras… Muita ansiedade para ver esse projeto que teve final feliz, vai ser bacana. No momento você acaba esquecendo que tem câmera ali, acaba falando alguma coisa que não se deve. Dá essa ansiedade sim pra ver de ver como ficou.”

Rápida adaptação
“Foi muito também pela forma como fui recebido. Quando vem de time de menor expressão, você acha que o ambiente de um time grande é mais pesado, com cobrança maior, mas fui muito bem recebido. Aí ficou fácil para eu mostrar meu trabalho, o que eu podia ajudar. Me sinto muito bem aqui, muito feliz, é sem palavras. Não sei mensurar o quanto me sinto bem aqui no Botafogo.”

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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