Comentarista critica trabalho de Luís Castro no Botafogo e levanta ponto: ‘Perfil dele não é mais de diretor?’

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Por FogãoNET

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Comentarista critica trabalho de Luís Castro no Botafogo e levanta ponto: ‘Perfil dele não é mais de diretor?’
Vitor Silva/Botafogo

A goleada por 7 a 1 sobre o Brasiliense, na Copa do Brasil, alivia a pressão em Luís Castro no Botafogo, mas nem tanto. A comentarista Alicia Klein, no programa “Redação SporTV”, criticou o trabalho e os resultados do treinador português.

Teve bastante paciência da torcida e da imprensa com Luís Castro e com o Botafogo, com o discurso forçado que o objetivo era não cair ano passado. Para o nível de investimento e elenco, não estar entre os quatro primeiros no Campeonato Carioca não é aceitável. Quase ficou fora da Copa do Brasil em jogo com o Sergipe, tem dificuldade para vencer adversários frágeis. Não é um trabalho adequado com nível de investimento e de elenco. Essa pressão vai chegar no Luís Castro, não tenho dúvida. Estava olhando a tabela, algum grande vai cair, clubes de médio escalão, com menos dinheiro, estão fazendo trabalhos mais consistentes. O que o Botafogo apresentou desde o início do trabalho do Luís Castro? Acho muito pouco – declarou Alicia Klein.

A comentarista foi além e disse que vê Luís Castro em outra função, que não a de treinador.

Vou colocar uma polêmica. Esse perfil do Luís Castro não é mais de diretor? Se é parceria, deve estar na beira do campo? Não vejo excelente trabalho, nem bom. No Brasil não tem tempo de trabalho. Não faz parte da natureza do futebol brasileiro, precisa mostrar resultado rápido. O Botafogo fez o mínimo da obrigação que foi meio de tabela no Brasileiro, caiu no Carioca e sofreu na Copa do Brasil. Ontem era obrigação avançar. Esse perfil dele não seria mais de direção, de manager? – indagou.

Carlos Eduardo Éboli, comentarista no mesmo programa, apontou um respaldo menor da direção.

– Não sou eu quem deve dizer o momento de demitir alguém. Mas o trabalho apresenta inconsistência no momento. Ano passado vi respaldo maior da diretoria, John Textor dizia que era parceiro, inclusive para construir DNA. Pela primeira vez esse ano houve uma reunião para discutir sequência do trabalho. Já não é mais uma situação tão sólida, ele precisa dar resposta – ponderou Éboli.

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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