De deficitário a ter ‘vantagem’ sobre rivais por geração de receitas: Botafogo traça planos para o Estádio Nilton Santos

Botafogo Estádio Nilton Santos Engenhão
Twitter/LDU

Casa do Botafogo no mínimo até 2051, o Estádio Nilton Santos passou de deficitário a fonte de receitas. Com investimentos da SAF, grandes shows e melhora na estrutura, o local está sendo trabalhado para se tornar um um diferencial para o clube.

Nosso foco está em como utilizar melhor o nosso estádio fora de dias de jogos. Como podemos conectar melhor com a população local da Zona Norte do Rio, a mais populosa da cidade, que tem um aparelho público tão grande e tão pouco explorado. Em consequência disso, teremos mais receita para o Botafogo e SAF e conseguiremos reverter esse valor para o desenvolvimento do futebol. A gente entende que é uma relação de ganha-ganha – explicou Thairo Arruda, diretor da SAF, à “Placar”.

O estádio em si é uma fonte de receita do clube e também é uma linha de despesa. Quando a gente assumiu a SAF o estádio era deficitário, as receitas que ele gerava não compensavam as despesas, tínhamos receitas apenas alguns dias durante o ano. Destravar essa fonte de receita é complicado porque exige investimentos, infraestruturas, exige pensar diferentes dos clubes tradicionais – acrescentou.

Com média estimada de 35 jogos por ano no estádio, o Botafogo projeta receber mais shows, que devem render cerca de R$ 12 milhões em 2023 e de R$ 20 milhões a R$ 25 milhões em 2024. Com o Maracanã em fase de imbróglio, o clube acredita que poderá ter alto faturamento.

O Fluminense, o Vasco e o Flamengo não podem fazer isso, porque eles carecem desse aparelho que temos na mão. Nós conseguimos ganhar a longo prazo uma competitividade maior do que a que temos hoje, porque vamos gerar mais receitas que nossos competidores – disse Thairo.

Fonte: Redação FogãoNET e Placar

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