Há exatamente um ano, John Textor tomava de fato o controle da SAF do Botafogo, e de lá para cá muita coisa mudou. Apesar do momento ruim do clube neste primeiro trimestre de 2023, com notícias preocupantes dentro e fora do campo, o diretor-geral Thairo Arruda listou desafios que precisaram ser superados e avaliou esses primeiros 12 meses como “muito positivo”.
– Foi um ano muito desafiador. O Botafogo era um clube quebrado, com mais de R$ 1 bilhão de passivo, pouca receita e vindo da Série B, com um elenco a ser formado. Não tínhamos pessoas, sistemas, processos… foi um caos inicial que precisou ser superado. Quando olho o final do ano, quando tivemos um desempenho esportivo acima da expectativa, com uma vaga na Sul-Americana, vejo o quando transformamos o clube em pouco tempo. O balanço que eu faço desse primeiro ano é muito positivo, embora ainda existam muitos problemas a serem resolvidos – disse Thairo ao “GE”.
Nesse período, o Botafogo contratou mais de 20 reforços, investiu alto também na comissão técnica e conseguiu melhorias de infraestrutura, tanto no CT quanto no Estádio Nilton Santos, que passa por obras para a instalação de um gramado sintético. Thairo espera que as obras terminem ainda neste mês de março.
– Fizemos intervenções de curto prazo, até de manutenção preventiva que estava defasada. Existiam riscos importantes que consertamos. Agora estamos tentando monetizar melhor o Nilton Santos. O gramado vai nos permitir ter uma agenda de shows, abrir para um negócio que ainda não tínhamos. Todo o dinheiro que a SAF gera pode reinvestir no futebol. Esperamos finalizar as obras do gramado em março e em abril já utilizar para shows e para o futebol – afirmou o dirigente.