O Botafogo viveu um amplo processo de reestruturação neste ano, o primeiro sob a gestão Durcesio Mello, e a chegada do CEO Jorge Braga impactou vários setores. O diretor de futebol do clube, Eduardo Freeland, explicou como é essa relação e negou qualquer rusga com o executivo.
– Nunca tive nenhum problema, até pela minha formação como profissional, sempre trabalhei no melhor custo benefício: o menor custo para tentar alcançar a melhor performance. Ele tem feito o trabalho dele num aspecto macro, onde precisava fazer cortes importantes, tem o choque cultural, tem feito esse trabalho e desde o início do ano o presidente tem me dado uma autonomia muito grande. Tivemos momentos importantes em que tivemos dificuldade de fazer contratações durante dois meses, tínhamos a necessidade de trazer cinco ou seis atletas em abril, tivemos uma dificuldade ali, mas depois o presidente entendeu a necessidade para que pudéssemos finalizar a montagem do elenco – explicou Freeland à Rádio Brasil.
A política de responsabilidade na busca por contratações para 2022, quando o Botafogo disputará a Série A num maior grau de exigência, seguirá a mesma, segundo Freeland.
– Claro que é uma vontade do clube ter grandes contratações, a torcida tem essa sede de ter jogadores de grande expressão. Sempre vamos olhar para o mercado, mas temos dois pontos. Primeiro a responsabilidade financeira, de manter os salários em dia e o que é previamente acordado no orçamento. E, segundo, que qualquer contratação tem que dar uma resposta em campo. Vamos continuar sendo muito pés no chão. Vamos tentar trazer os melhores jogadores com o que for possível – afirmou o dirigente.