Freeland projeta chegada de head scout ao Botafogo e fala sobre parceria com Footure: ‘Não foi determinante em nenhuma contratação’

Eduardo Freeland - Botafogo
Vitor Silva/Botafogo

Diretor de futebol do Botafogo, Eduardo Freeland projetou em breve a chegada de um head scout – espécie de gerente de mercado – ao clube para auxiliá-lo na busca por novos jogadores. Segundo ele, o desejo vem desde que iniciou sua trajetória no clube, mas ainda não foi possível por questões financeiras.

Quando cheguei ao clube, minha intenção era trazer um head scout, um gerente de mercado, porque é fundamental ter essa função. Mas tinha uma folha no futebol altíssima, seria irresponsável trazer funções que onerariam o clube sem que primeiro esvaziasse esse custo mensal que tínhamos. Tendemos agora a contratar esse head scout, acho que o momento chegou – afirmou Freeland em entrevista ao podcast “GE Botafogo”.

O dirigente alvinegro elogiou a equipe de analistas de desempenho do Botafogo e explicou como os treinadores interferem na chegada de reforços. Neste ano, alguns jogadores que chegaram com o aval de Marcelo Chamusca, por exemplo, já deixaram o clube, como Rafael Carioca e Marcinho.

– Temos um departamento de análise de desempenho muito bom, diria que é um dos melhores do Brasil sem nenhum tipo de exagero. Todo treinador que passa aqui fala que é uma equipe muito, muito boa. O treinador trazia algumas indicações, muitas não foram aceitas. Quando mapeamos, não eram jogadores do Barroca, do Chamusca, do Enderson. É óbvio que o treinador tem uma influência, mas temos uma triagem e um protocolo de contratação. Por exemplo, o Marco Antônio foi um jogador que veio por indicação do Chamusca e que ter performado muito bem – lembrou.

Parceria com a Footure

Eduardo Freeland falou também sobre a parceria do Botafogo com a Footure, uma ferramenta de scouting que trabalha também com outros clubes do país. Ele explicou que a empresa teve pouca participação na contratação de reforços e disse gostar mais de ter uma equipe própria de analistas.

Eu tenho uma crença muito pessoal de que esse departamento tem que ser próprio, acho que é uma inteligência que quanto mais elaborada dentro do clube, melhor. A Footure vem para prestar um serviço. Ela não foi determinante em nenhuma contratação. Todas vieram do nosso setor de análise, eles validaram algumas contratações, mas quem trouxe os nomes foi nossa própria equipe. Eles trouxeram algumas contribuições interessantes, mas a contribuição foi pequena. Nossa equipe é muito reduzida, são três pessoas apenas, mas é um trabalho extremamente qualificado – disse o dirigente.

Fonte: Redação FogãoNET e podcast GE Botafogo

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