Luís Castro define estilo de jogo do Botafogo e destaca ‘dimensão mental’ para evolução da equipe: ‘Fomos sujeitos a muitas agressões’

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Por FogãoNET

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Luís Castro define estilo de jogo do Botafogo e destaca ‘dimensão mental’ para evolução da equipe: ‘Fomos sujeitos a muitas agressões’
Vitor Silva/Botafogo

Após a vitória sobre o América-MG neste domingo, que deixou o Botafogo ainda mais isolado na liderança do Campeonato Brasileiro, o técnico Luís Castro destacou o que chamou de “dimensão moral” para explicar o crescimento da equipe, depois de um começo de ano muito complicado. O português ressaltou que as críticas dirigidas ao time acabaram fortalecendo ainda mais o elenco alvinegro.

– A forma como uma equipe cresce e evolui é de uma complexidade muito grande. Essa complexidade começa primeiro pela dimensão mental, que foi muito trabalhada no Estadual, porque fomos sujeitos a muitas agressões, muita violência verbal e a equipe soube crescer ao mesmo tempo que aguentava isso. Quando aguentemos muita pancada na vida, vamos crescendo. Vocês olham para mim, mas muitos não conhecem a minha história, já vivi muita coisa que me faz ser imune no dia de hoje diante de tanta violência que mandam para cima de mim. Com os jogadores é a mesma coisa, estão cada vez mais preparados e crescendo porque vivenciam um conjunto de experiências. Isso é sinônimo de vitórias? Não estou dizendo isso. Estou dizendo que estamos preparados – disse Castro.

O técnico do Botafogo também foi questionado pela imprensa para definir o estilo de jogo da equipe, e não fugiu da pergunta.

– Nos habituamos na sociedade a rotular. Nós temos uma forma de estar em campo, que é aquilo que denominam estilo de jogo. Quando temos espaço para ir à baliza, vamos. Quando estão mais fechados, circulamos e procuramos espaços. Quando perdemos a bola, o primeiro comportamento é reagir forte, se não conseguirmos, aí montamos nosso bloco baixo e ficamos tranquilos. Portanto, definir um estilo de jogo em jogo de posse ou ataque rápido, são dois mundos que existem dentro do futebol e nós conseguimos entrelaçar muito bem esses dois mundos. Não precisamos ter muito a bola para chegar à baliza. O que queremos é, quando termos a bola, chegar à finalização e provocar o máximo de agressão ao adversário – respondeu.

Fonte: Redação FogãoNET

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