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Mansur cita problemas em atuação do Botafogo, mas diz: ‘Se fecha ano com título brasileiro, esse jogo vira uma memória distante’

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Por FogãoNET

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Mansur cita problemas em atuação do Botafogo, mas diz: ‘Se fecha ano com título brasileiro, esse jogo vira uma memória distante’
Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo não jogou bem e acabou eliminado nas quartas de final Copa Sul-Americana-2023 ao perder por 2 a 1 para o Defensa y Justicia (ARG), nesta quarta-feira (30/8), na Argentina. Com time misto, o Alvinegro teve problemas durante o jogo, como apontou o comentarista Carlos Eduardo Mansur, no programa “Troca de Passes”, do SporTV.

O Botafogo teve algumas dificuldades no primeiro tempo, teve algumas oportunidades, teve seus momentos, mas a questão era que tinha características diferentes do Brasileiro. Não conseguia ter recuperação rápida de bola, não tinha tanta vitalidade para defender, mas fundamentalmente essa formação de meio-campo não deu agilidade na hora de ter a bola. Quando empatou, o Botafogo não estava bem, levar 1 a 1 era bom pelo momento do jogo. Mas com Danilo Barbosa e Marlon Freitas a bola não andava tão rápido, o time tinha dificuldade, não se defendia bem nem jogava no seu ritmo – explicou Mansur.

Bruno Lage faz mudança no intervalo, como Mateo Ponte no lugar do Di Placido, que não foi bem. Aí coloca Segovinha e Gabriel Pires, mas passa a ter o meio sem Danilo e Marlon. Muita coisa foi feita pensando no Campeonato Brasileiro, até porque essa mudança, talvez para tentar fazer o meio jogar mais, gerou muitas dificuldades. O meio ficou bastante fragilizado. Foi talvez esse momento que custou o jogo, se desequilibrou com substituições – frisou o comentarista.

Mansur acredita que o impacto desse jogo não seja grande, mas lembra que Bruno Lage ainda tem uma questão a resolver na equipe.

O Botafogo tem tudo para ser campeão brasileiro, a temporada é espetacular. Bruno Lage gosta de um ponta por um lado e um meia pelo outro. Quem tinha se estabilizado ali era o Gustavo Sauer, hoje tem poucas opções. Segovinha ainda não parece esse jogador com total confiança, o Tchê Tchê é diferente a característica, não traz tanto para dentro. Não vem para ser o articulador, o jogador de último passe. Algo que Bruno Lage tinha começado a construir se perdeu um pouco. Vamos ver como isso vai sendo resolvido. Se fecha o ano com título brasileiro, o jogo de hoje é uma memória distante para a torcida – completou.

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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