O Botafogo acertou no fim de janeiro a venda de Jeffinho para o Lyon, o que causou polêmica e irritação por parte da torcida. Ex-presidente alvinegro, Carlos Augusto Montenegro considera que a decisão de negociar foi bem tomada.
– Muita gente fala da compra do Lyon. É importantíssimo ter pé na Europa. O Botafogo não perde nada, porque o futebol brasileiro é o mais admirado no mundo, um celeiro de craques. Essa venda do Jeffinho em qualquer situação deveria ter sido aplaudida de pé. Não fez base, veio do futebol de salão, chegou em julho do Resende, ganhando R$ 1.200, entrando aos poucos. Começou a jogar muito bem, é perfeito no um contra um, tem que melhorar finalizações. O Botafogo exerceu uma opção de compra de 60% por R$ 1,2 milhão e recebeu proposta de R$ 56 milhões. Com mais R$ 17 milhões em produtividade, pode chegar a R$ 73 milhões – afirmou Montenegro, ao canal “Resenha Alvinegra”.
O ex-dirigente apontou ainda que a venda era benéfica também para o próprio Jeffinho.
– O Botafogo tem 60%, o Resende tem 30% e o Jeffinho tem 10%. Isso (parte do atleta) são R$ 7 milhões. Você acha que algum jogador vai aceitar não ir tendo uma oportunidade dessas? Não tem nem o que discutir. Imagina não vai e acontece o que aconteceu com Patrick de Paula ou Kayque? É um ativo de altíssimo risco. Você não pode pensar duas vezes. Está sentindo falta dele? Está. Mas contrata outro, pede outro emprestado – resignou-se.