Após o acesso à Série A sacramentado nesta segunda-feira, o Botafogo começa a planejar com mais ênfase a temporada de 2022. Apesar de haver a necessidade de reforços, a prioridade no clube no momento é renovar com os atuais destaques e manter uma base para o próximo ano, explicou o diretor de futebol Eduardo Freeland.
– Objetivo principal nesse momento, e estamos trabalhando silenciosamente, é tentar manter o máximo possível da nossa base atual. Não sou muito dessa linha de que existem jogadores de Série A e de Série B. Jogador tem que entender a Série B, a logística é complicada, tem que quer viver aquilo. Mas jogador de bom nível pode jogar a Série A. Queremos manter uma base para iniciar o ano diferente e trazer cinco ou seis jogadores para encorpar. Temos que ser criativos para ser assertivos na montagem do elenco – afirmou o dirigente em participação no programa “Seleção SporTV”.
Eduardo Freeland disse gostar da ideia de trazer jogadores renomados para causar impacto na torcida, como o bem sucedido caso de Seedorf, mas frisou que o foco não é esse. Fala-se muito da possibilidade de Marcelo, do Real Madrid, vestir a camisa do Botafogo quando seu contrato por lá terminar, em junho.
– Gosto dessa ideia, os números aprovam esse tipo de contratação, mas essa contratação tem que trazer retorno técnico. Temos conversado muito inicialmente, com possibilidades de um nome ou de outro, mas isso não é o foco. O foco é performance. Se conseguir aliar isso a um nome impactante, vamos fazer. O Rafael deu uma pincelada nisso, já traz um pouco disso. Estamos olhando para o mercado, tendo oportunidade vamos trazer. O cuidado é que uma contratação como essa sustente em campo o apelo da vinda – explicou.
– (2022) Vai ser um ano muito difícil, talvez até mais difícil. A diferença vai aumentar, não tem jogo fácil na Série A. Temos que adequar a expectativa do torcedor para saber que estamos numa fase de reestruração e tem que ser um degrau de cada vez – reforçou o dirigente.