Tchê Tchê aberto pela direita no Botafogo? Bruno Lage explica ideia e diz: ‘Desperdício é não tentar Marlon, Gabriel e ele juntos’

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Por FogãoNET

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Bruno Lage , técnico do Botafogo
Reprodução/GE

O período de dois meses no Botafogo já trouxe variações de Bruno Lage no time. Uma delas foi a utilização de Tchê Tchê como ponta-direita em determinados jogos, como na eliminação para o Defensa y Justicia (ARG) nas quartas de final da Copa Sul-Americana-2023. O treinador explicou qual a sua ideia.

Olhamos para o que a equipe pode nos dar a cada momento. Conheço bem o Gabriel, acho que posso tirar partido dele, ele fez um retorno bom, o melhor momento dele em Portugal foi comigo. Acho que o meio pode ter mais força com ele. E estamos falando do Tchê Tchê, que é um jogador fantástico. As vezes, peço para ir lá embaixo, ele faz muito bem, e do nada ele aparece nas zonas de finalização. As pessoas falam que tê-lo no lado direito não resulta (em nada), mas o Diniz, hoje na Seleção, o utilizou lá e até como lateral. Desperdício é um treinador com Marlon Freitas ou Danilo Barbosa, Gabriel e Tchê Tchê não tentar, em determinado momento, ver se eles podem jogar juntos – declarou Bruno Lage, ao site “GE”.

Fiz resumos de todos os jogos. Um resumo do que o Tchê pode fazer é o terceiro gol contra o Flamengo (primeiro turno do Brasileirão). Ele aparece na ponta direita. Não é mudar a posição dele, é mudar o ponto de partida onde recebe a bola. Acontece do nada? Não, mas podemos proporcionar isso porque os jogadores já têm essa experiência. Não estamos inventando nada, só olhamos para o passado deles – garantiu.

O técnico português elogiou as três opções que pode usar junto no meio de campo.

Temos um homem que cresceu em termos coletivos e individuais com nós, o Marlon, controla o jogo, recebe a bola entre os zagueiros. Um segundo homem (Gabriel Pires) que quando a pressão acontece percebe muito bem que a bola pode entrar nele e sabe procurar jogadores, principalmente na esquerda onde a dinâmica é muito forte. E procurar um jogador talentoso (Tchê Tchê), que do nada aparece na área para fazer um gol – explicou.

Bruno Lage ainda falou sobre outras alternativas que tem para a ponta direita.

Não trouxemos nada de novo. Nós olhamos para o que a equipe tem feito. A primeira vez que o Luís (Castro) utilizou essa formação foi na 6ª rodada contra o Goiás, qual foi o resultado? O time perdeu. A riqueza é que nós percebemos que poderíamos ter um homem mais vertical pela direita, como foi o Júnior Santos no gol contra o Bahia, ou o Gustavo Sauer, um jogador para receber entrelinhas ao lado do Di Placido, um lateral que é forte ofensivamente, e procurar zonas de finalização, como foi contra o Coritiba, ou ter alguém como o Segovinha (Matías Segovia), que mexe no jogo, recebe numa situação mais aberta e vem para dentro para buscar opções. Isso é riqueza do jogo. Percebemos a cada momento o que quisemos fazer – completou.

Fonte: Redação FogãoNET e GE

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