A Uefa resolveu se preocupar com conglomerados de clubes de futebol. A aquisição de clubes empresários na Europa e em diversos país do mundo faz a entidade crer em riscos para o futebol.
– O aumento do investimento em vários clubes tem o potencial de representar uma ameaça material à integridade das competições europeias de clubes, com um risco crescente de ver dois clubes com o mesmo proprietário ou investidor se enfrentando no campo – publicou à Uefa, em relatório na última semana, segundo o site “MKT Esportivo”.
A Uefa também está preocupada com questões financeiras envolvendo clubes parceiros.
– Uma porcentagem crescente de transferências sendo executadas dentro de grupos de investimento multiclubes a preços adequados investidores, e não a valores justos […] A maioria das transferências de jogadores dentro de grupos de investimento de vários clubes é por meio de ‘transferências gratuitas’ ou empréstimos, o que significa que nenhuma taxa é paga – reclamou.
O comunicado da Uefa aponta 6.500 jogadores atuando em equipes com algum tipo de ligação e também que há investidores americanos e asiáticos.
De acordo com o site “MKT Esportivo”, os clubes brasileiros que fazem partes de conglomerados (incluindo o Botafogo na Eagle Football, de John Textor) ou têm ligações com outros clubes são:
Cruzeiro (Valladolid)
Vasco da Gama (Red Star, Genoa e Standard Liège)
Red Bull Bragantino (RB Leipzig, Red Bull Salzburg e New York Red Bulls)
Botafogo (Olympique Lyonnais, Crystal Palace e RWD Molenbeek)
Bahia (Manchester City, New York City, Melbourne City, Girona, Palermo, Yokohama Marinos, Sichuan Jiuniu, Lommel, Troyes, Montevideo Torque, Mumbai City)