Passou batido, mas o Botafogo foi prejudicado pela arbitragem na Série B diante do Londrina, que abusou de bater, fez 25 faltas e deveria ter Safira expulso ainda no primeiro tempo. Mas contra o Náutico, na derrota por 3 a 1, não dá para deixar passar. O clube precisa se posicionar.
É jogo grande na competição, dois times do Z-4, define rumos do campeonato. O árbitro tem que ser bom. Mas Wanderson Alves de Sousa (MG) foi excessivamente caseiro, errou, comprometeu e influenciou diretamente no resultado do jogo.
Primeiro ao inventar o escanteio que originou o gol do Náutico ainda no primeiro tempo. O mesmo árbitro que deu cartão amarelo para Warley e Kanu por proteção com o braço na altura do rosto do adversário, aliviou para Kieza em lances parecidos. Em arrancada, Marco Antônio foi atropelado, em jogada claramente de amarelo, e o juiz nem falta marcou.
Mas o pior veio no fim do jogo. Após o Botafogo empatar, o árbitro simplesmente resolveu que deveria dar tudo para o Náutico. Outra vez inventou um escanteio (era tiro de meta), mas por sorte nada aconteceu. E foi protagonista ao marcar pênalti de PV em lance com a bola já fora do campo.
PV errou nos dois pênaltis cometidos, mas no primeiro foi um leve toque e Erick valorizou, se atirando ao gramado. OK ser marcado. No segundo, o lateral falhou de novo, só que a bola já tinha saída e não estava sob domínio do atacante do Náutico. Um erro grosseiro da arbitragem que custa caro.
O Botafogo, que foi assustadoramente prejudicado na Série A de 2020 por não estar alinhado com a CBF, agora fala a mesma língua da entidade e inclusive se complicou ao ceder o próprio Estádio Nilton Santos para a Copa América. Não precisa ser beneficiado, mas o mínimo que se espera é uma arbitragem correta e justa, bem diferente do que aprontou Wanderson Alves de Sousa neste domingo.