A temporada de 2021 foi bastante tensa para o Botafogo que disputou pela terceira vez a Série B do Campeonato Brasileiro. E se o Alvinegro desfilou na competição e foi campeão com sobras, muito se deve ao pacotão de reforços que chegou ao clube após o fim do Campeonato Carioca.
Na oportunidade, o Botafogo anunciou jogadores que tiveram papel importantíssimos na temporada. Daniel Borges, Diego Gonçalves, Oyama, Barreto, Marco Antônio e Chay, por exemplo, foram nomes que caíram nas graças da torcida logo de cara e pareciam certos para 2022.
Mas não foi o que aconteceu. O ‘Bonde da Série B’ foi perdendo prestígio jogo a jogo. Com a chegada da SAF, então, a queda de prestígio foi ainda mais rápida. Marco Antônio foi uma exceção, já que o Botafogo não teve dinheiro para mantê-lo – voltou para o Bahia.
O restante começou o ano entre os titulares, mas perdeu espaço com a chegada das várias contratações feitas pela nova diretoria do Botafogo. Oyama e Barreto, por exemplo, foram logo transferidos para o RWD Molenbeek, time de John Textor, que disputa a 2ª divisão belga.
Diego Gonçalves e Chay, destaques ofensivos daquele time, ainda ficaram mais tempo. O atacante sofreu com lesões e, quando voltou, lutou para ter espaço no banco de reservas. Já o apoiador viu a concorrência aumentar e acabou emprestado para o Cruzeiro, onde não foi bem. Os dois não ficarão no Botafogo em 2023 e defenderão Goiás e Ceará, respectivamente.
Sobrou um
No entanto, o bonde ainda não foi desfeito. Isso porque Daniel Borges segue firme dentro do elenco. Verdade seja dita, o lateral direita deverá ser a terceira opção, atrás de Rafael e de um iminente reforço (que ainda não chegou).
O jogador foi o líder de assistências do Botafogo na última temporada e é bem avaliado para compor o grupo. A torcida, porém, não gostou da reta final do Campeonato Brasileiro, quando Daniel teve falhas na defesa.