A eliminação é algo que nenhum torcedor gosta. Mas em se tratando de um torneio como o Campeonato Carioca, desorganizado e passando a impressão de se tratar de uma pelada de fim de semana, podemos dizer que ela foi o menor dos problemas do Botafogo. A preocupação maior é o futebol que o time vem apresentando, ou melhor, não vem apresentando. Além disso o ambiente pesado e a falta de evolução deixam qualquer um angustiado.
O Botafogo foi uma caricatura de time contra a Portuguesa. Erros infantis, apatia, falta de qualidade no passe, enfim, uma série de fatores. Além disso observamos uma equipe sempre nervosa, como se estivesse escondendo algo de bastidores.
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Ainda remetendo ao futebol, é impressionante a falta de evolução. Aliás, é chocante a forma como a equipe regrediu em relação ao fim da temporada passada. Sabemos que existiram lesões e perdas de jogadores, mas Luís Castro foi contratado para impor uma filosofia de jogo. Se é a melhor ou não é uma outra discussão. Mas ela tinha que, pelo menos, ser percebida.
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A invenção de Castro
Ao contrário de tudo o que esperávamos, a filosofia de jogo foi para o espaço. Reclamei aqui do fato de Castro não ter variações táticas. Aí ele me aparece com uma esquema maluco de três zagueiros e sem laterais. O resto dispensa qualquer tipo de comentário.
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Por fim preocupa a entrevista de André Mazzuco. Passa a impressão de estar mais preocupado em blindar John Textor e defender Luís Castro. O Botafogo parece esperar algo, mas ninguém sabe dizer bem o que é.
Como podemos ver, a eliminação para a Portuguesa no Campeonato Carioca foi o menor dos problemas do Botafogo na competição. Resta saber se o clube vai aprender com os erros cometidos no torneio. Pelo visto, ainda não.
