Acho que todos concordamos que o Botafogo fez um jogo para esquecer diante do Sergipe. Uma atuação que não mostra progressos. Muito pelo contrário, exibe como o Botafogo de Luís Castro regrediu. Não há justificativa para uma atuação daquelas. Mas daí tratar o resultado da partida como fruto de um escândalo de arbitragem por conta de nove minutos de acréscimo dados pelo árbitro é um pouco demais. Parte da imprensa deve ter visto apenas os nove minutos finais.
Vamos lá. Existe uma tendência da arbitragem, desde o Mundial, de colocar a bola para rolar nos acréscimos por conta da cera. O Sergipe não usou desse artifício? Não tentou paralisar a partida. Se estivesse na Copa do Mundo, como vimos, teria tido pelo menos uns 12 minutosa mais na etapa final da partida.
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E não é só isso. No primeiro tempo do jogo o Botafogo teve um pênalti a seu favor ignorado pela arbitragem. O goleiro Dida deu um soco em Gabriel Pires em uma dividida de bola. O árbitro deveria estar olhando para a jogada, pois não foi um lance fora da mesma. A agressão, sem intenção, aconteceu onde a bola estava. Assim deveria ter sido percebida pela arbitragem. Houve imprudência do arqueiro sergipano. O jogo estava empatado sem gols.
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A eterna má vontade de alguns
Se o Botafogo tivesse perdido o jogo sequer tocaria neste assunto. Falo isso porque a atuação ruim não faz o time merecer reclamar de nada. Entretanto também não é justo se falar em benefício da arbitragem para uma equipe que teve uma penalidade a seu favor ignorada.
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A cera do Sergipe e o pênalti não marcado pelo visto não foram pautas de parte da imprensa. Quem não faz isso é porque não acompanhou o jogo todo e apenas os nove minutos finais. Sugiro darem uma lida no trabalho do companheiro Eugênio Leal antes de opinarem. A má vontade de parte da mídia com o Botafogo segue em alta.
